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Curativos e Tratamento de Feridas

Retirada de pontos

Após o ciclo de maturação de uma ferida suturada, com tal condição avaliada pelo profissional de saúde, deve-se proceder a retirada do material que concorreu para a recomposição da pele. No caso da sutura a linha cirúrgica utilizada (pontos).

Um dos pontos principais na manutenção da saúde é a manutenção das barreiras naturais do corpo aos ataques de organismos estranhos capazes de causar reações diversas e indesejadas à recuperação de qualquer tratamento de saúde. O Curativo oclude parcialmente a ferida, minimizando a falta da barreira natural, a pele.

A cicatrização de feridas é uma etapa importante da recomposição de uma das barreiras imunológicas do corpo, a pele. Uma abertura no tecido que dê passagem à corrente sangüínea pode trazer severas conseqüências ao tratamento, e causar sofrimento além do necessário para a recuperação da saúde.

Manter Curativo e ferida limpa e asséptica é uma necessidade latente quando falamos em pessoas convalescentes, tendo em vista que por regra essas pessoas têm suas defesas naturais contra ataques de microorganismos diminuídos pela baixa imunidade (imunodepressão), ou mesmo prejudicadas pela atuação de drogas e fármacos que auxiliam a combater a doença mas também influem na síntese natural do organismo.

Abordar de forma eficiente e acertiva o tratamento das feridas passa pela manutenção dos procedimentos recomendados pela equipe de saúde, pela correta execução da técnica adequada ao tipo de tratamento proposto, pelo acompanhamento periódico e atento aos sinais que são emitidos pelo corpo em caso de problemas, e pela correta descrição do quadro e do prognóstico do tratamento para a equipe médica responsável, criando um fluxo de informações pertinente ao controle e adequação, se necessário, da abordagem escolhida para o êxito do tratamenteo.


Objetivos dos Curativos

Podemos estabelecer muitos atributos aos Curativos, mas o principal é o de estabelecer uma barreira artificial entre a lesão e o ambiente. O Curativo isolará parcialmente a ferida, sem a perfeição do tecido natural, e minimizará o contato com materiais e organismos infectantes. O Curativo será auxiliar na prevenção de novos traumas. Proporcionará conforto ao paciente, facilitando inclusive a correta cicatrização. Em casos de Curativos compressivos ele auxiliará a hemostasia (estancamento de hemorragias) e no fechamento dos vasos periféricos. Absorverá ainda as secreções exsudativas da pele em recomposição, que em situações desfavoráveis fornecem nutrientes para bactérias e fungos, agentes potencialmente patogênicos.


Aparência e Trocas dos Curativos

Os curativos devem ter aparência limpa, sem sujidades ou acúmulo de secreções (salvo exceções), devem ser feitos com material asséptico, hipoalergenos e promover a correta ventilação da ferida para facilitar a cicatrização. Curativos com aspecto sujo, muito úmido por secreção ou molhagem devem ser avaliados e a troca do Curativo, quando for o caso, providenciada. Em alguns casos o Curativo deve permanecer úmido, nesse caso devemos seguir a orientação da equipe de saúde. Em alguns casos, quando há a aplicação de medicamento tópico, o Curativo deve ser substituído com a freqüência indicada pela equipe de saúde, sendo a aplicação do medicamento a cada troca feita sob prescrição da equipe.


Úlceras de Pressão

A pressão exercida sobre partes do corpo, persistente por longos períodos, causa isquemia localizada no tecido da pele e nos músculos de apoio. Esse quadro de irrigação debilitada origina lesões chamadas de Úlceras de Pressão, Escaras, ou ainda Úlceras de Decúbito. Essas lesões se não tratadas com o devido cuidado podem evoluir para ferimentos de alta complexidade com exposição de estruturas internas importantes (tecido ósseo e ligamentos, por exemplo). Além de grande desconforto são porta de entrada para agentes infectantes, debilitando ainda mais o paciente.

O melhor tratamento para as Úlceras de Pressão , Escaras, ou Úlceras de Decúbito é a sua prevenção com a devida mudança de decúbito e higiene regular, avaliação precisa do risco de cada paciente em função de seu quadro clínico e doenças associadas (diabetes, obesidade, doenças circulatórias, falta de sensibilidade oriunda de problemas neurológicos). A manifestação das Úlceras de Pressão , Escaras, ou Úlceras de decúbito pode ocorrer antes de 24 horas caso o paciente acamado esteja sem assistência.

Em pacientes acamados por longos períodos deve-se prestar atenção para a mudança de decúbito (esteja o paciente deitado ou sentado). A falta desse cuidado associado a características particulares de sensibilidade ou mesmo doenças pré-existentes, podem trazer consequências severas para a pele e os músculos de apoio.

Tratamento de Lesões do Diabetes

Pacientes com quadro de Diabetes estão mais suscetíveis a complicações e dificuldades na cicatrização. Além disso um dos problemas advindos do Diabetes é o aparecimento de lesões nas extremidades, oriundos de traumas ou mesmo da falta de sensibilidade com as lesões, tornando-as mais severas por falta de providência. Não sentindo dor o paciente não se atenta à gravidade do quadro. O Diabetes dificulta a oxigenação das extremidades causando hipóxia do tecido o levando à necrose em casos mais severos.

Feridas Operatórias

As Feridas Operatórias são exemplos de incisões, cortes ou aberturas cutâneas intencionais. Por regra as incisões cirúrgicas são visíveis na pele (epiderme) mas sua profundidade avança no mínimo pelas três camadas cutâneas, mas podem ainda seguir pelas estruturas das cavidades internas (toráxica ou abdominal), e pelas estruturas dos órgãos internos. Vale esclarecer que todos os tecidos seccionados foram provavelmente suturados (fechamento do corte com 'costura' cirúrgica) para que haja a cicratização com maior facilidade. Quando tratamos de uma incisão cirúrgica estamos na verdade tratando da parte externa de um ferimento importante que dá acesso a vasos e estruturas significativas do corpo, sendo de extrema necessidade os cuidados com esse corte aparentemente modesto.

Tipos de Ferida Operatória

As feridas operatórias são classificadas como limpas ou infectadas. Uma ferida limpa é aquela que não está infectada, ou seja, a qualquer sinal de infecção ela deixa de ser limpa e deve merecer total atenção da equipe médica. A ferida infectada possui sinais particulares e deve ser tratada com cautela e técnica diferenciada.

Aspectos da Ferida Operatória Infectada

As feridas operatórias quando infectadas têm aspecto avermelhado, bordas endurecidas e doloridas, febre local, edema e drenagem de secreções. A temperatura corporal elevada também indica algum tipo de infecção, por isso deve ser considerada na evolução do quadro clínico. Esses sintomas podem instaurar-se aos poucos, agrupados ou com maior relevância de um ou outro. A qualquer um desses sinais a equipe de saúde deve ser comunicada com urgência.

Secreção e/ou Sangramento da Ferida Operatória

As feridas operatórias não podem apresentar Secreção ou Sangramento, são sinais de problemas. Em casos extremos pode haver deiscência da Ferida Operatória, que é o rompimento ou desligamento total ou parcial dos bordos da ferida, e evoluir ainda para a Evisceração, principalmente no abdômen, onde grande quantidade de líquido e secreção flui pela ferida operatória. Procurar auxílio da equipe de saúde com urgência nos primeiros sintomas pode ser decisivo na minimização do quadro infeccioso. O controle da infecção pode ser dificultado pelo grau de debilidade do paciente, por isso observar tais sinais e estar atento a qualquer mudança no quadro de saúde é de extrema importância.

Fatores de Risco nas Feridas Operatórias

O processo de cicatrização das Feridas Operatórias é o processo natural de cicatrização da pele, onde a recomposição do tecido é feita pela regularização dos vasos sangüíneos periféricos, pela sintetização do colágeno e pela recomposição da fibra da pele e sua fisiologia normal. Pacientes com dificuldades de cicatrização (diabéticos, hipertensos, portadores de doença vascular periférica, entre outras) devem tomar precauções e avaliar o risco de incisões eletivas. Crianças cujo desenvolvimento do sistema imunológico ainda não esteja perfeitamente acabado, por aumentar o risco de infecção, e Idosos, quando naturalmente a pele perde sua alta capacidade de regeneração das fibras (principalmente pela deficiência na formação do colágeno), o que acaba por retardar o processo de cicatrização também. Pacientes cuja nutrição não seja a ideal, ou em pacientes cujo quadro geral de saúde não seja favorável deve haver uma avaliação da necessidade de recomposição dos parâmetros normais de saúde antes de proceder incisões eletivas.

Tratamento das Feridas Operatórias

Acompanhar a evolução do processo de cicatrização das Feridas Operatórias com atenção é o melhor procedimento a ser feito. De acordo com a abordagem da equipe de saúde as feridas operatórias podem ser fechadas com curativos, normais ou compressivos, mas por regra deve-se preferir sua estada aberta, limpa e seca, para que o oxigênio do ar contribua como catalizador do processamento do colágeno pela pele, acelerando o processo de cicatrização. Após a maturação da ferida cirúrgica deve-se proceder a retirada dos pontos da sutura cirúrgica, normalmente feita com fio cirúrgico não absorvível.

Tratamento de Feridas Diversas

Além das feridas de maior incidência como as Feridas Cirúrgicas e as Úlceras de Pressão, podem ocorrer inúmeras situações em que são necessários curativos e cuidados em ferimentos ocasionais como dilacerações, cortes e escoriações. Em todos esses casos é necessário uma abordagem resolutiva em torno do tipo de cuidado e abordagem em função da lesão e do quadro clínico do Paciente.

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